No meu aniversário eu estava decidida a dar uma festinha pra solidão. Sim, exatamente. Festinha pra solidão. Fazer de tudo um pouco, sozinha. Bem, não consegui fazer tudo, mas essa foi uma experiência que vou levar pro resto da minha vida.
Mesmo desprovida de money, (convenhamos que sair sem um puto no bolso no dia do aniversário não é nada confortável) , peguei o pouco que tinha meti na carteira e fui em busca da realização da minha mais nova experiência. Passar o dia do meu aniversário sozinha, sem preocupação, ansiedade e outras coisinhas que geralmente sentimos nesses dias festivos. Procurei me libertar de tudo e resolvi observar o mundo ao meu redor.
Pensei: “Vou ao shopping? Ao centro? À feira? (...) Pra onde vou? (...) Shopping não tem novidade alguma, tudo muito pacato, sem grandes emoções. Centro é uma coisa maluca, de tudo acontece, de tudo se vê. Feira...feira? Desde quando ando em feiras? Vou ao Centro, como já faço algumas vezes, mas dessa vez preparada pra possíveis emoções.”
Chegando ao Centro resolvi entrar numa loja que estava me esperando já fazia um tempo. Pois toda vez que passava por ela eu dizia: “Na próxima vez eu entro”. Entrei, e logo dei de cara com um vestido lindo que me paquerava na maior cara de pau. Rolou um clima que eu quase fiquei louca! A vendedora deve ter notado. Estava muito na cara. Ela disse: “ Gostou do vestido né. Quer experimentar?” Como dizer “não” a uma pergunta dessa? Claro que eu quis experimentar. Nossa, entrei no provador, excitadíssima. Passei longos minutos olhando o vestido que sequer conseguia vesti-lo! Finalmente o vesti , olhei no espelho e me apaixonei. Não pelo vestido, mas por mim né. Pois o vestido lindo e sedutor me deixou belíssimaaaaa. Não deu outra, aquele clima todo que rolou assim que nos vimos tinha que dar em casamento. Nascemos um para o outro. Saí do provador com um sorriso de orelha à orelha dizendo pra vendedora que iria levá-lo. Saí daquela loja realizada.
Depois, andando distraída, escuto alguém chamar: “ Dark!” Olhei para trás achando que fosse comigo e vi um menino superEMO chamando uma menina super-gótica que estava logo a minha frente. Comentaram sobre o show do Iron Maiden. Aliás, esse show realmente deu o que falar. Ainda está rendendo até hoje...haja pano pra manga!
Segui meu caminho com intenção de sentar em algum lugar. Finalmente sentei no banco da praça, fiquei ali por um tempo olhando as pessoas passando. Tantas pessoas diferentes, características diferentes, roupas diferentes, falas diferentes, comportamentos diferentes... Mas o que me chamou a atenção mesmo ali naquele momento não foram as pessoas e sim um grupinho de pombos mal educados. Isso mesmo, pombos mal educados! Entre eles havia um que estava com a perninha machucada. Mas quem disse que isso era motivo pra ele ficar sozinho reclamando da vida? Era o mais danado do grupo. Dava uns vôos rasantes e bicava os parceiros, era implicante, inconveniente... com os demais integrantes do grupo. Do nada, né que o dito cujo inventou de cagar no banco que ficava logo a minha frente?! E parece que todos os amiguinhos daquele peste adoraram a idéia, pois aderiram de tal forma que o banco deixou de ser banco pra ser banheiro coletivo "pombiano". De repente imaginei: “Bando de fdp, cagam na cara dura e nem tremem! Que cagança horrível tá esse banco! Espera! Caralho, eu aqui sentada nesse banco de merda. Quantas vezes esses mal-educados não devem ter enchido esse banco de cocô.” Levantei mais que depressa e ri sozinha. Andei por longos minutos rindo daquela situação. Algumas pessoas me olhavam e deviam imaginar que eu era uma louca, rindo sozinha. Havia momentos em que eu dizia: “Pombos Pau de Merda!” e gargalhava sozinha.
Estava eu indo em direção à loja Solo Íntimo pra comprar umas lingeries (adoro), quando sou surpreendida por uma criança que abraça a minha perna e começa a gritar: “Tiaaaaaa, tiaaaaaaa, aquele homem é mau tiaaaaaaa”. Meu Deus, nunca tinha visto aquela garotinha na minha vida. Olhei pra todos os lados, quis ver o homem bicho-papão, mas não via nada. Não via sequer a mãe da garotinha. Fiquei sem ação, pois não sabia o que fazer diante àquela situação. Lembro que ri por um momento porque achei engraçado ver aquela garotinha atracada na minha perna. Levantei o rostinho dela e disse: “ Eu não sou sua tia nenén, cadê a sua mãe?” A menina olhou pra mim e abriu o berreiro: “ BUAAAAAAAAA, TIAAAAAAAAAA, AAHH, TIAAAAAAAA, BUAAAAAAAA.” Meu Deus, de repente eu passei a ser o bicho-papão? Tentei acalmar a garotinha e falei que iríamos encontrar sua tia. Ela parou de chorar e então segurei a mão dela e saí andando meio que sem rumo, mas com intenção de resolver. Depois em questão de segundos passou um filme na minha cabeça. E se achassem que eu estava seqüestrando a menina? No dia do meu aniversário, eu acabar numa delegacia sendo presa por acusação de sequestro ou algo do tipo, sendo capa de jornal...que escândalo! Pensei : “ Me ajude Senhor, eu só quero estar só. Essa menina não quer estar só, ela precisa da mãe dela”. Minutos depois escuto uma voz estrondosa: “ MENINAAA, ONDE QUE TU ANDAVA CRIATURA? PARECE QUE É DOIDA ESSA ABESTADA. TE FALEI PRA NÃO SAIR DE PERTO DE MIM, EU TE AVISEI. QUANDO CHEGAR EM CASA VAI LEVAR UMA SURRA.” Nossa, fiquei chocada. A menina tinha uns 5 aninhos. Entreguei-a à velha rabugenta e falei que ela estava muito assustada, chorando muito chamando pela tia dela. Ela disse que ela era a avó dela. Olhei pra menininha e quis ter certeza que ela realmente conhecia aquela velha malvada e sem noção. Me confortou ouvi-la chamando a senhora de vovó. Mas antes de dar as costas e seguir meu rumo, fiz questão de pedir pra ela não bater na menina, pois era apenas uma criança e a culpada e responsável pelo ocorrido era ela (a velha chata). Ela resmungou (é claro) e eu segui meu caminho. Pelo menos me senti aliviada por não ter acontecido algo pior.
Mesmo desprovida de money, (convenhamos que sair sem um puto no bolso no dia do aniversário não é nada confortável) , peguei o pouco que tinha meti na carteira e fui em busca da realização da minha mais nova experiência. Passar o dia do meu aniversário sozinha, sem preocupação, ansiedade e outras coisinhas que geralmente sentimos nesses dias festivos. Procurei me libertar de tudo e resolvi observar o mundo ao meu redor.
Pensei: “Vou ao shopping? Ao centro? À feira? (...) Pra onde vou? (...) Shopping não tem novidade alguma, tudo muito pacato, sem grandes emoções. Centro é uma coisa maluca, de tudo acontece, de tudo se vê. Feira...feira? Desde quando ando em feiras? Vou ao Centro, como já faço algumas vezes, mas dessa vez preparada pra possíveis emoções.”
Chegando ao Centro resolvi entrar numa loja que estava me esperando já fazia um tempo. Pois toda vez que passava por ela eu dizia: “Na próxima vez eu entro”. Entrei, e logo dei de cara com um vestido lindo que me paquerava na maior cara de pau. Rolou um clima que eu quase fiquei louca! A vendedora deve ter notado. Estava muito na cara. Ela disse: “ Gostou do vestido né. Quer experimentar?” Como dizer “não” a uma pergunta dessa? Claro que eu quis experimentar. Nossa, entrei no provador, excitadíssima. Passei longos minutos olhando o vestido que sequer conseguia vesti-lo! Finalmente o vesti , olhei no espelho e me apaixonei. Não pelo vestido, mas por mim né. Pois o vestido lindo e sedutor me deixou belíssimaaaaa. Não deu outra, aquele clima todo que rolou assim que nos vimos tinha que dar em casamento. Nascemos um para o outro. Saí do provador com um sorriso de orelha à orelha dizendo pra vendedora que iria levá-lo. Saí daquela loja realizada.
Depois, andando distraída, escuto alguém chamar: “ Dark!” Olhei para trás achando que fosse comigo e vi um menino superEMO chamando uma menina super-gótica que estava logo a minha frente. Comentaram sobre o show do Iron Maiden. Aliás, esse show realmente deu o que falar. Ainda está rendendo até hoje...haja pano pra manga!
Segui meu caminho com intenção de sentar em algum lugar. Finalmente sentei no banco da praça, fiquei ali por um tempo olhando as pessoas passando. Tantas pessoas diferentes, características diferentes, roupas diferentes, falas diferentes, comportamentos diferentes... Mas o que me chamou a atenção mesmo ali naquele momento não foram as pessoas e sim um grupinho de pombos mal educados. Isso mesmo, pombos mal educados! Entre eles havia um que estava com a perninha machucada. Mas quem disse que isso era motivo pra ele ficar sozinho reclamando da vida? Era o mais danado do grupo. Dava uns vôos rasantes e bicava os parceiros, era implicante, inconveniente... com os demais integrantes do grupo. Do nada, né que o dito cujo inventou de cagar no banco que ficava logo a minha frente?! E parece que todos os amiguinhos daquele peste adoraram a idéia, pois aderiram de tal forma que o banco deixou de ser banco pra ser banheiro coletivo "pombiano". De repente imaginei: “Bando de fdp, cagam na cara dura e nem tremem! Que cagança horrível tá esse banco! Espera! Caralho, eu aqui sentada nesse banco de merda. Quantas vezes esses mal-educados não devem ter enchido esse banco de cocô.” Levantei mais que depressa e ri sozinha. Andei por longos minutos rindo daquela situação. Algumas pessoas me olhavam e deviam imaginar que eu era uma louca, rindo sozinha. Havia momentos em que eu dizia: “Pombos Pau de Merda!” e gargalhava sozinha.
Estava eu indo em direção à loja Solo Íntimo pra comprar umas lingeries (adoro), quando sou surpreendida por uma criança que abraça a minha perna e começa a gritar: “Tiaaaaaa, tiaaaaaaa, aquele homem é mau tiaaaaaaa”. Meu Deus, nunca tinha visto aquela garotinha na minha vida. Olhei pra todos os lados, quis ver o homem bicho-papão, mas não via nada. Não via sequer a mãe da garotinha. Fiquei sem ação, pois não sabia o que fazer diante àquela situação. Lembro que ri por um momento porque achei engraçado ver aquela garotinha atracada na minha perna. Levantei o rostinho dela e disse: “ Eu não sou sua tia nenén, cadê a sua mãe?” A menina olhou pra mim e abriu o berreiro: “ BUAAAAAAAAA, TIAAAAAAAAAA, AAHH, TIAAAAAAAA, BUAAAAAAAA.” Meu Deus, de repente eu passei a ser o bicho-papão? Tentei acalmar a garotinha e falei que iríamos encontrar sua tia. Ela parou de chorar e então segurei a mão dela e saí andando meio que sem rumo, mas com intenção de resolver. Depois em questão de segundos passou um filme na minha cabeça. E se achassem que eu estava seqüestrando a menina? No dia do meu aniversário, eu acabar numa delegacia sendo presa por acusação de sequestro ou algo do tipo, sendo capa de jornal...que escândalo! Pensei : “ Me ajude Senhor, eu só quero estar só. Essa menina não quer estar só, ela precisa da mãe dela”. Minutos depois escuto uma voz estrondosa: “ MENINAAA, ONDE QUE TU ANDAVA CRIATURA? PARECE QUE É DOIDA ESSA ABESTADA. TE FALEI PRA NÃO SAIR DE PERTO DE MIM, EU TE AVISEI. QUANDO CHEGAR EM CASA VAI LEVAR UMA SURRA.” Nossa, fiquei chocada. A menina tinha uns 5 aninhos. Entreguei-a à velha rabugenta e falei que ela estava muito assustada, chorando muito chamando pela tia dela. Ela disse que ela era a avó dela. Olhei pra menininha e quis ter certeza que ela realmente conhecia aquela velha malvada e sem noção. Me confortou ouvi-la chamando a senhora de vovó. Mas antes de dar as costas e seguir meu rumo, fiz questão de pedir pra ela não bater na menina, pois era apenas uma criança e a culpada e responsável pelo ocorrido era ela (a velha chata). Ela resmungou (é claro) e eu segui meu caminho. Pelo menos me senti aliviada por não ter acontecido algo pior.
Quando acordei e me toquei de tudo que havia acabado de acontecer, é obvio que eu tinha que rir... E ri mesmo. Mas ri mais ainda quando vi um casal de idosos rindo como duas crianças. Que bonitinho! Pareciam tão felizes...animados! Achei aquilo engraçado e isso me despertou uma curiosidade que ninguém faz idéia. Estou curiosa até agora, já que não tive a cara de pau de ir lá e perguntar o motivo de tantos risos. E se fizesse isso, certamente levaria um: " Não é da sua conta owww curiosaaaa! " Hihi
Parei pra comprar créditos pro meu telefone e levei um baita susto! 58 ligações perdidas! Meu Deus, como não passou pela minha cabeça que no dia do meu aniversário alguém me ligaria pra me felicitar?! Bem, depois eu fiquei mais tranquila...Voltei pra casa quando o sol estava se pondo. Até que eu quis encontrar um cantinho especial pra ver o sol se despedir de mim...mas não foi possível. Eu já estava cansadérrima e louca pra chegar no meu cafofo.
Namorado com uma cara péssima e eu com um sorriso gigante. Que bom que cheguei na hora de um lanchinho gostoso. Sentei à mesa e olhares me devoraram. Quanto ódio no coração! Fingi que nem era comigo, afinal raiva dá e passa né. Despois ele se mandou pro bar dele e eu fiquei aqui brincandocom meu vestido na frente do espelho.
Mais tarde ele me liga: "Vou aí te buscar pra você ficar aqui no bar comigo, já que eu não posso sair daqui pra ficar aí com você e nem quero que fique sozinha no dia do seu aniversário!" Mal sabia ele que ficar sozinha no dia do aniversário não seria uma coisa de outro mundo.
Quando cheguei lá me surpreendi. Amigos reunidos com abraços calorosos...oh coisa boa. Até minha leitora assídua foi lá me desejar os parabéns. Aieee, como manda o figurino, pedi que cantassem pra mim a musiquinha do casamento. Afinal eu sou mocinha né gente! E não é que cantaram!? E ainda fiquei lá fazendo charminho segurando a beirinha da saia numa inocência só. Hihihi!
Edna, amiga, adorei o bolo de chocolate. Estava MARA! E meus lindos queridos, amo todos vocês viu!
