03 fevereiro 2011

Ame e admita ou cale-se para sempre!

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Ah o amor...

Quem explica o amor? Quantas formas de amor existem? Há cores nos amores como há nas flores? Afinal, amor é mesmo eterno como dizem por aí?

O amor, para mim, tem que ser sentido. Nem doado, nem repartido...apenas sentido. Pois como doamos um amor que de dentro da gente não sai? E como repartir algo que não se reduz a metade? O amor é completo, inteiro...

Não entendo porque algumas pessoas que dizem amar, “necessitam” provar que amam. Ele (o amor) é tão claro, tão vivo e tão evidente. Provar pra quê e pra quem? Se ele é verdadeiro qual motivo de “tentar” fazê-lo convincente? Por loucura de uma parte e vaidade da outra?

E as provas de amor, de fato são mesmo provas de amor?

Ouvindo a música “Provas de amor de Titãs” me fez refletir e concluir que as provas de amor não existem e sim o que existe é apenas o AMOR.

Para que provar o amor se ele se manifesta natural e espontaneamente?

Cometer loucuras é prova de amor? Oras! Quem é capaz de cometer loucuras por alguém não significa que o ame, significa apenas que é capaz de ser louco! E nesse mundo de loucuras, onde todos são loucos de alguma forma, seria horrendo afirmar que todos amam. Confesso também que negar que todos amam seria também pessimista demais, mas não deixa de ser verdade (infelizmente). Ah, por isso que falam que é complexo demais falar sobre o amor...


Ah o amor...

Eu não falo aqui de amor fraterno, eu falo de amor além de laços familiares e sangue correndo nas veias. Falo de amar o próximo ou o estranho (já que nessa vida ninguém conhece mesmo ninguém).

Amor, no meu entendimento, é compreensão, convivência, companheirismo... E com isso, digo ainda francamente que não acredito no amor à primeira vista. Quando sentimos o coração bater forte ao se encantar com o olhar de alguém, não é amor, é a paixão que se manifesta àquilo que os olhos vêem. Nos sentimos atraídos e a paixão é isso, puramente atração. O que eu acho espetacular!

O amor vem com um tempo, quando passamos a conviver e a compreender quem escolhemos estar e ficar.

Aquela vontade absurda que sentimos de dizer mais que um adorar a alguém que acabamos de conhecer, não é amor, é a paixão que grita dentro da gente, que explode, que incendeia... E estar apaixonado é tão bom!

Por que a pressa de dizer que ama? Por que atropelar tudo para meses depois descobrir que não era amor? Falar de amor por falar , assim banalizando o sentimento mais nobre e puro que há?

Devemos nos prender e não dizer então? Não, claro que não! É tão bom falar “eu te amo” quando de fato sentimos. Mas é aterrorizante dizer “eu te amo” num dia e no outro esquecer-se. Assim como também é ridículo amar de verdade, depois deixar de amar e não confessar que foi AMOR.

Para mim amor nasce e morre como tudo na vida. E o amor vir uma única vez enquanto vivos seria ter uma vida vazia demais. Então, qual o problema de dizer “Sim, eu o amei com toda a intensidade e verdade que há em mim e fui muito feliz com ele enquanto o amor durou. Agora amo de novo e estou sendo feliz com outro alguém”. (?)

Acho burlesco e ultrapassado demais se envergonhar, esconder e não assumir que foi amor só porque um relacionamento acabou. E as cartas de amor? As músicas dedicadas? As estrelas apontadas? Os pedidos e juras de amor eterno? Tudo fez parte de uma mentira? E assim será com os tantos outros que surgirem?

Ah, faça-me o favor!

Ame e admita ou cale-se para sempre!

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