26 março 2013

Meus 30

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Por três vezes dez, trinta...
Por duas vezes quinze, trinta...

Há trinta, eis-me aqui em essência e raiz.
Há pouco eu me toco do pouco que ainda vivi.

Hão de haver tantos outros anos pra chamar de meus...

Os anos vão passando, os minutos vão dançando nas horas que o tempo nos dá.
Quanta vida há numa história e quanta história há pra contar!

Hão de haver tantas aventuras que porventura no meu corpo irão percorrer...
Que até me daria medo, se no lugar não me desse desejo disso tudo viver.

Hão de haver tantos outros anos pra chamar de meus...

Desejo que os anos me levem do modo mais leve que possa existir.
E trafeguem, naveguem no meu íntimo de amor e que me façam sorrir.

Há de vir mais poesia, mais canção, mais harmonia, mais carinho e mais paz.
Há de haver muito mais sonho, mais saudade eu suponho, do amor que tu me traz.

Hão de haver tantos outros anos pra chamar de meus...

Há de vir a mim por dia, o sorriso de alegria por acordar e respirar.
Há de haver muito mais vida, a verdade em demasia por assim eu desejar.

Ei de ter mais trinta anos e vivê-los como hoje os vivo.

Hão de haver tantos outros anos pra chamar de meus...







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19 março 2013

As noites

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As noites têm me convidado pra sair,
Os dias me chamado para voltar,
Assim vou indo mais longe que posso ir,
Sem medo do que eu possa encontrar.

As noites me são camas e não chamas,
As chamas moram aqui dentro de mim,
Os dias muitas vezes me reclamam,
Porque as noites não evidenciam o fim.

Os dias passam tão depressa,
E quando se pensa em ir, já é hora de voltar,
Assim eu cumpro mais uma promessa,
Já me diverti a beça, vou pra casa descansar.

As noites me são damas e não tramas,
Donzelas, cordiais elas me são,
Por vezes eu vivo para elas...
Por vezes sobrevivo à escuridão.








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18 março 2013

Coisas...gostem de mim.

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O problema de se gostar de várias coisas ao mesmo tempo é que essas mesmas coisas nem sempre gostam de você. E quando gostam nem sempre estão dispostas a gostar quando mais se quer. E quando não gostam nem sempre estão dispostas a gostar também.

É que hoje a exclusividade tem vez e voz ativas.

Com as coisas não é diferente. Elas querem ser exclusivas. E aí eu me perco. Porque elas são sim únicas, mas há mais diversidade em coisas do que pessoas. Sendo assim porque eu deveria me obrigar a gostar de uma coisa só?!
Coisas... coisas que me vêm e vão. Que me têm e são...
Eu gosto de um mundo de coisas e meu mundo me manda correr contra o tempo e focar em uma coisa só.
Coisas... coisas que me vêm e vão. Que me têm e são...

Eu não quero ser corretora, secretária, policial, advogada ou médica ou sei lá.
Quero ser dançarina, cantora, pintora, modelista, desenhista e sei lá.

Estou contando os tempos de uma música. Ela tem quatro e eu não entendo de teoria musical. Mas aprendi a contar com minha professora Mozília quando ainda criança. Com ela ou eu contava ou ela não contava as historinhas divertidas no final de cada aula. Que tempo bom! Quando criança eu era exatamente tudo que queria ser.

Estou contando os tempos do meu tempo. Ele tem menos tempo do que eu gostaria. Mas aprendi a multiplicar os segundos. Do contrário estaria ferrada! A cada segundo um passo. A cada passo um conto. A cada conto os olhos atentos às coisas que se movem. A cada movimento a chance de ser aquilo que se quer ser. E eu sou tudo que penso e que quero ser. 

Se eu não for isso tudo, quem será por mim?

Coisas... gostem de mim...




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Papéis aos montes...

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Papéis aos montes...
Monte também o seu acervo de críticas sobre mim.
Me desmonte se for capaz!

Rasure minha imagem e misture à toda essa sua ira.
Ironize meus sorrisos dados com verdade.
E minta pra si mesmo sobre  quem de fato sou.

Papéis aos montes...
Monte a sua estante de livros que falam mal de vidas que você desconhece.
Suba o monte e não me jogue flores de lá.
Suas flores não tem cheiro de flores...
Tem cheiro dos podres que você planta ao longo dos seus anos.

Não me olhe assim...
Eu não tenho medo do seu ódio vazio.
Muito menos medo do seu olhar perdido.

Papéis aos montes...
Monte também nas suas próprias costas porque eu não sou capacho de ninguém.
Me desmonte se for capaz!

Amasse minhas cartas e minha roupa, mas não me toque.
Seus dedos estão sujos da podridão do verão passado.
O suor do teu serviço árduo em derrubar quem mereceu subir está impregnado na tua pele.

Papéis aos montes...
Me desmonte se for capaz!



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Rabanadas

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Hoje eu me vi um tanto mais alegre, rindo de risadas e sentindo o frio na barriga. E sentindo o arrepio na espinha. Acontecera isso pelas dezesseis visitas ao íntimo mais íntimo que há?

Emoções me pairaram no ar... relaxando minha alma, preechendo minha calma.

Depois de uma tarde gostosa e uma correria tamanha em meio ao trapalhão do meu curto tempo, eu pude por alguns segundos pensar em pensar em tudo. E nesse tudo incluía rabanadas.

Ao chegar em casa, coloquei os ingredientes na mesa. Disposta estava a desafiar a gastronomia que é um tanto arredia com minha vontade de explorá-la. Mas não dei muita trela pra ela. Tem vezes que ela se acha demais. Fiquei na minha, porém mantive minha humildade.

Em uma bandeja os pães cortados, num prato fundo os ovos batidos, num recipiente raso o leite e num pires o açúcar com canela. Ah, e na frigideira o óleo que aos poucos ia dourando aqueles pães dormidos aparentemente sem graça.

Nem a cozinha pequena, nem a falta de estrutura, nem as perguntas infinitas de Guilherme me faziam querer sair dali. Comigo, missão dada é missão cumprida. Posso até demorar, mas se até a justiça tarda, como posso não custar a cumprir algumas promessas?  Sou filha de Deus, meu  bem!

Pra minha decepção, as rabanadas, hoje, não queriam mesmo papo comigo. Não ficaram com a casquinha crocante como eu gosto.

Bem, aos menos os pestinhas adoraram. Que bom que existe a tal da fome pra me dar aquela forcinha. Só o Giulliano que queria, mesmo com tanto açúcar, colocar leite condensado. Provavelmente pra  passar mal. Claro que eu não deixei. Onde já se viu! Parece formiga esse menino! Diga-se de passagem: a formiga mais preguiçosa que eu já vi! Hehe.

Rabanadas... doces rabanadas. Doces como meus dias tem sido ao lado de quem só me faz bem. 

Vou terminar meu dia assim: comendo rabanadas e pensando já no amanhã.

Boa noite.


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