28 agosto 2009

Eles

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Ela era uma moça determinada, sempre sorridente e sonhadora.
Ele era um rapaz de atitude, compreensivo e tinha um carisma incrível.
Ela o conheceu por acaso, mais precisamente por obra do destino.
Ele a conheceu novamente, pois dizia sempre que já a conhecia de algum lugar.
Ela fugiu por diversas vezes pra não assumir o que estava sentindo.
Ele nunca fugiu. Só respeitava a fuga dela. Era sempre tão compreensivo...
Ela, por mais que tentasse continuar fugindo, já não conseguia mais.
Ele lhe falava do quanto era bom sentir tudo aquilo e como fazia bem.
Ela não precisava que ele lhe dissesse, ela sentia o mesmo.
Ele a fez acreditar que seria pra sempre.
Ela acreditou.
Ele então falou de amor.
Ela então falou de amor.
Ele então falou de amor mais uma vez.
Ela sentiu o amor e não mais falou.
Ele a fez acreditar que o amor permaneceria ali intacto por muito tempo.
Ela acreditou.
Ele falou de saudade.
Ela falou de presença, da presença dele todos os dias.
Ele sentiu sua presença.
Ela sentiu saudade.
Ele a desejou.
Ela o desejou... Desejou perto, longe... quente, frio...seco, molhado... Sentiu vontade.
Ele sentiu vontade também. E sentiu vontade de estar junto.
Ela sentiu vontade, mas não ficou.
Ele ficou em silêncio.
Ela gritou.
Ele continuou em silêncio.
Ela se desesperou. Falou o que não queria. Falou, falou, falou...
Ele a desculpou. Compreendeu e logo a acalmou. Era sempre tão compreensivo...
Ela ficou quieta e falou de amor.
Ele sentiu amor em suas palavras.
Ela sabia que só palavras não bastavam mais.
Ele despertou nela a vontade de ultrapassar tudo, todas as barreiras e limites.
Ela acreditou que esse dia logo chegaria.
Ele aos poucos se distanciou.
Ela não entendeu.
Ele ficou em silêncio.
Ela sentiu saudade.
Ele continuou em silêncio.
Ela continuou sentindo saudade.
Ele continuou em silêncio.
Ela insistiu...
Ele sumiu.
Ela ligou.
Ele não atendeu.
Ela não quis acreditar já que tinha acreditado num amor que seria pra sempre.
Ele cansou de esperar.
Ela continuou sentindo saudade. E só depois de sonhar com ele entendeu que tudo havia acabado.
Ele simplesmente desapareceu da vida dela.
Ela buscou respostas dentro de si e não as encontrou. Despediu-se dele.
Ele continuou ausente.
Ela chorou, chorou, chorou...
Ele deu seu último sinal de vida e despediu-se dela.
Ela sorriu ao mesmo tempo que chorou. Sorriu porque ele falou de amor e chorou porque aquela tinha sido a última vez.
Ele calou-se para sempre.
Ela ficou sozinha, calada, desacreditada quanto ao amor.

3 comentários:

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disse...

Nossa vc anda mt desanimada, caralhita!
Não fique desacreditada em nada pq sempre vai existir o amor próprio.

. disse...

Ai amiga...
Amor a dois é tão complexo...
Mas eu te amo viu caralhita!!! Amo sim!
...E vc tem razão quando fala do amor próprio... é ele quem me faz suportar tantas coisas, tantas dificuldades...o amor próprio.

bjos no peitinho ;]

Anônimo disse...

beiju kinha

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