09 fevereiro 2009

Brigar pra quê? Pra perder a razão? Não mesmo!

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Acordei tarde! Olhei pro relógio ainda chorando, respirei fundo e levantei da cama. Preparei um café da manhã que poderia se encaixar perfeitamente bem pra um termo específico “café da tarde”.


Havia tido um pesadelo horrível...Um homem me estrangulava e depois arrancava toda a minha pele!


Mesmo assim eu tentei sorrir por todos os cantos da casa, sem algum motivo aparente. Afinal dizem que rir é o melhor remédio, não é!? Mas uma tristeza enorme tomava conta de mim e eu não tinha como fugir...


Mais tarde eu já percebia um tédio mortal pairando sobre a minha cabeça. Olhares evasivos vinham em minha direção e não diziam coisas as quais eu buscava enxergar. Estes então me incomodavam...e como me incomodavam!
A vida é a escola do mundo! Eu sou a escola de mim? O que aprendo com um sábado que me omite a liberdade?


Eu sabia que precisava sair, era extremamente necessário e isso não era um capricho. Eu tinha que me libertar daquele tédio que insistia em sobrevoar o pedaço de céu que ficava sobre a minha casa. Eu precisava tomar uma atitude urgentemente.
Então perguntei ao namorado se ele sairia comigo. Calmamente e friamente disse que não podia.( Realmente está sendo bem difícil sairmos juntos). Mas em seguida ele disse que eu poderia sair e que ele não se importava. Aliás, isso tem acontecido rotineiramente e é por isso que as sextas são dele e os sábados são meus. É um acordo justo e racional feito por ambas as partes.


Aprendi que quando podemos ser diretos, devemos ser diretos, porque somente sendo diretos é que somos capazes de não deixar dúvida alguma. Então naquele momento eu não tive nenhuma dúvida de que eu poderia sair sem problema algum.
Quis ligar pra tanta gente! Quis companhia de amigos! Quis companhia de familiares! Quis companhia do vento e da noite...Quis companhia de mim!


Liguei pra minha amiga Edna e ela disse que passaria aqui pra fazermos algo. Liguei pro meu pai dizendo que dormiria lá caso eu saísse de fato. Me sentiria mais segura.
Meu pai ainda sugeriu assistir a uns filmes que ele havia comprado. Achei a idéia ótima e então estava decidida a ir.


Depois de pronta, um olhar subitamente me assassina! Meu sorriso murcha em um segundo. Meu sorriso morre naquele exato momento. Cruelmente fui fuzilada! Palavras ofensivas e de baixo calão pareciam querer explodir minha cabeça!


Sinceramente eu não merecia nada daquilo e sequer entendia porque tudo aquilo estava acontecendo... Aos prantos e desnorteada entrei no quarto e a minha cabeça queria explodir.


Mais tarde minha amiga chegou e então fomos lanchar alguma coisa. Qualquer lugar que não fosse minha casa naquele momento estava ótimo. Depois decidimos ir pra algum lugar pra conversarmos e nos distrairmos. Rodamos praticamente a cidade inteira, e então paramos no Ton Biz.


No caminho eu recebo uma mensagem do meu namorado dizendo que tudo havia acabado. Me desesperar? Não faz meu tipo!


Bem eu saí com intenção de aproveitar a noite ao máximo e estava destinada a fazer isso. Não havia mais motivos pra que eu chorasse e me entregasse ao tédio. Bebemos, dançamos, curtimos (ou não)...pelo menos tentei... e depois fomos ao Coco Mania com intenção de ficarmos mais a vontade pra conversarmos e blá blá blá... Em seguida recebo outra mensagem do namorado que havia acabado de virar ex, terminando o namoro mais uma vez. Eu não entendi mais nada! Afinal teria terminado na primeira mensagem ou não? Ou será que eu estava ficando louca?


Bem, depois fui cercada de ligações ofensivas e isso profundamente acabou com a minha noite.


De certo, era isso que ele queria. Havia programado tudo pra me deixar péssima? Havia pensado em cada palavra que me disse pra me fazer chorar tanto propositadamente? Ele me conhecia o suficiente pra saber o que certamente me deixaria espiritualmente abalada, mas eu, honestamente preferia pensar que ele não havia feito nada de caso pensado. Seria crueldade demais!


Voltei pra casa e incorporei uma moça muda, achei que era o melhor a fazer. Já me disseram uma vez: "Quando um não quer, dois não brigam". Eu não queria brigar, não naquela noite e não por um motivo tão pequeno.
Deitei-me, fechei os olhos e dormi com o peito apertado e um coração calado.

1 comentários:

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Anônimo disse...

o.O

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