Hoje eu me vi um tanto mais
alegre, rindo de risadas e sentindo o frio na barriga. E sentindo o arrepio na
espinha. Acontecera isso pelas dezesseis visitas ao íntimo mais íntimo que há?
Emoções me pairaram no ar...
relaxando minha alma, preechendo minha calma.
Depois de uma tarde gostosa e uma
correria tamanha em meio ao trapalhão do meu curto tempo, eu pude por alguns
segundos pensar em pensar em tudo. E nesse tudo incluía rabanadas.
Ao chegar em casa, coloquei os
ingredientes na mesa. Disposta estava a desafiar a gastronomia que é um tanto
arredia com minha vontade de explorá-la. Mas não dei muita trela pra ela. Tem
vezes que ela se acha demais. Fiquei na minha, porém mantive minha humildade.
Em uma bandeja os pães cortados,
num prato fundo os ovos batidos, num recipiente raso o leite e num pires o
açúcar com canela. Ah, e na frigideira o óleo que aos poucos ia dourando
aqueles pães dormidos aparentemente sem graça.
Nem a cozinha pequena, nem a
falta de estrutura, nem as perguntas infinitas de Guilherme me faziam querer
sair dali. Comigo, missão dada é missão cumprida. Posso até demorar, mas se até
a justiça tarda, como posso não custar a cumprir algumas promessas? Sou filha de Deus, meu bem!
Pra minha decepção, as rabanadas,
hoje, não queriam mesmo papo comigo. Não ficaram com a casquinha crocante como eu gosto.
Bem, aos menos os pestinhas
adoraram. Que bom que existe a tal da fome pra me dar aquela forcinha. Só o
Giulliano que queria, mesmo com tanto açúcar, colocar leite condensado. Provavelmente pra passar mal. Claro que
eu não deixei. Onde já se viu! Parece formiga esse menino! Diga-se de passagem:
a formiga mais preguiçosa que eu já vi! Hehe.
Rabanadas... doces rabanadas.
Doces como meus dias tem sido ao lado de quem só me faz bem.
Vou terminar meu
dia assim: comendo rabanadas e pensando já no amanhã.
Boa noite.
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